domingo, 4 de outubro de 2009
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
O futuro da TI
O campo da Tecnologia da Informação é muito fértil. Deve ser por isso que até hoje ele não estabilizou: suas bases estão mais frouxas do que nunca.
Muitos se apegam a teorias ultrapassadas, como aquelas que propõem um caminho para se encontrar a fórmula da previsibilidade para o conjunto das atividades da chamada engenharia de software - uma quimera - um verdadeiro otimismo irracional. Outros, impulsionados pelo discurso de evangelistas de uma só metodologia, se limitam a simplesmente se rebelar contra tudo e contra todos a seu redor. Fazer críticas sem base é muito fácil. Sabedoria de verdade é integrar as pessoas em torno de uma reflexão madura em que todos da organização têm voz e vez.
Desenvolver sistemas, sofware e/ou hardware, para atender necessidades momentâneas de uma organização é um esforço que pode custar muito caro se implementado sob premissas enganosas.
Há sistemas muito críticos (ex: sistemas das quais vidas ou sociedades inteiras dependem) e há sistemas de baixa criticidade em termos de impacto social, econômico, político, etc. No primeiro caso, pode ser necessário se investir em uma rigorosa especificação prévia, independemente do custo, já que vidas ou sociedades inteiras podem ser prejudicadas. No segundo, pode ser necessário liberar a primeira versão o mais rápido possível, evitando desperdiçar tempo em planejamento e especificação formal de altíssima precisão e alto grau de previsibilidade, para ganhar tempo em cima dos importantes feedbacks dos usuários, e assim evoluir o sistema na direção certa, incrementalmente e com a participação direta de seu público consumidor.
É possível definir um processo unificado para os dois extremos? Sim, é possível, mas não é suficiente nem eficiente. É possível definir dois processos: um para cada extremo? Sim, é possível, mas novamente não é suficiente nem eficiente. Cada grupo de usuários, cada equipe de profissionais de TI, cada projeto, cada organização, cada plataforma tecnológica, cada ambiente de trabalho, cada conjuntura político-econômica e cada momento do projeto são fatores suficientes para tornar um dado processo ou metodologia escolhida à priori num mero plano que precisa ser revisto urgentemente, em outras palavras: uma mera fantasia intelectual produzida num passado não muito distante, cujo resultado projetado poderá levar o projeto para um lugar distante de seus objetivos presentes, atuais.
Para finalizar, o sucesso dos profissionais de TI depende de conhecimento (dos recursos tecnológicos, das necessidades dos usuários), de prática (que leva à experiência e produtividade) e, principalmente, de bom senso, pois a realidade das organizações é dura com aqueles que subestimam a capacidade do ser humano de criar problemas e de resolvê-los de formas cada vez mais imprevisíveis.
Muitos se apegam a teorias ultrapassadas, como aquelas que propõem um caminho para se encontrar a fórmula da previsibilidade para o conjunto das atividades da chamada engenharia de software - uma quimera - um verdadeiro otimismo irracional. Outros, impulsionados pelo discurso de evangelistas de uma só metodologia, se limitam a simplesmente se rebelar contra tudo e contra todos a seu redor. Fazer críticas sem base é muito fácil. Sabedoria de verdade é integrar as pessoas em torno de uma reflexão madura em que todos da organização têm voz e vez.
Desenvolver sistemas, sofware e/ou hardware, para atender necessidades momentâneas de uma organização é um esforço que pode custar muito caro se implementado sob premissas enganosas.
Há sistemas muito críticos (ex: sistemas das quais vidas ou sociedades inteiras dependem) e há sistemas de baixa criticidade em termos de impacto social, econômico, político, etc. No primeiro caso, pode ser necessário se investir em uma rigorosa especificação prévia, independemente do custo, já que vidas ou sociedades inteiras podem ser prejudicadas. No segundo, pode ser necessário liberar a primeira versão o mais rápido possível, evitando desperdiçar tempo em planejamento e especificação formal de altíssima precisão e alto grau de previsibilidade, para ganhar tempo em cima dos importantes feedbacks dos usuários, e assim evoluir o sistema na direção certa, incrementalmente e com a participação direta de seu público consumidor.
É possível definir um processo unificado para os dois extremos? Sim, é possível, mas não é suficiente nem eficiente. É possível definir dois processos: um para cada extremo? Sim, é possível, mas novamente não é suficiente nem eficiente. Cada grupo de usuários, cada equipe de profissionais de TI, cada projeto, cada organização, cada plataforma tecnológica, cada ambiente de trabalho, cada conjuntura político-econômica e cada momento do projeto são fatores suficientes para tornar um dado processo ou metodologia escolhida à priori num mero plano que precisa ser revisto urgentemente, em outras palavras: uma mera fantasia intelectual produzida num passado não muito distante, cujo resultado projetado poderá levar o projeto para um lugar distante de seus objetivos presentes, atuais.
Para finalizar, o sucesso dos profissionais de TI depende de conhecimento (dos recursos tecnológicos, das necessidades dos usuários), de prática (que leva à experiência e produtividade) e, principalmente, de bom senso, pois a realidade das organizações é dura com aqueles que subestimam a capacidade do ser humano de criar problemas e de resolvê-los de formas cada vez mais imprevisíveis.
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